Bahia segue invicto em mais um BA-VI!
Imagino que todos os torcedores de verdade sabem como é um dia de clássico. O dia amanhece diferente, vemos a batalha de qual torcida tem mais camisas nas ruas e também em campo.
Mais uma vez a torcida azul, vermelha e branca fez a festa e nem precisou dos três pontos. Assim como a equipe que saiu derrotada pelo Cruzeiro, o Bahêa da torcida se entregou até o último minuto e diferente dos últimos anos vem demonstrando que finalmente conseguiu ter identidade com o estádio e fazer prevalecer o fator casa (aproveitamento de 69%, 8 vitórias em 13 jogos).
Serei honesto em dizer que não pude fazer uma análise aprofundada do jogo por conta de ter entrado no espírito do boteco que assisti ao jogo no esquema de sempre: provocação saudável das torcidas, cervejinha, com aquele tiozinho que sempre levanta bêbado e fica por 10 minutos na frente da televisão e como sempre com a maior parte da torcida do Esquadrão. E com todos esses poréns irei fazer uma análise geral da partida.
30 minutos de Bahia!
Logo no primeiro minuto o xodó Anderson Talisca fez a torcida ter esperanças por um resultado positivo. O meia recebeu a bola, contou com a falha de marcação do rival e tentou uma ousada bicicleta, que passou longe da meta de Wilson.
O tricolor seguiu assustando. Aos 8’ Maxi arriscou o chute após o escanteio cobrando por Branquinho.
Anderson Talisca continuava complicando o time de Canabrava. O jovem arrancou pela direita, deixou dois marcadores na saudade e se desequilibrou com a boa recuperação do marcador rival. O lance foi muito comentado, na minha humilde opinião, lance normal, embora o zagueiro do time adversário merecesse um cartão amarelo por ter falado besteiras para Talisca.
O volante Fahel bem que tentou aparecer marcando gols, aos 23 minutos arriscou um forte chute de fora da área. O típico lance que não assusta, mas mostra quem está mandando no jogo.
A melhor chance foi aos 29’ do primeiro tempo. Anderson Talisca descolou belo lançamento, Branquinho tentou dominar, mas a bola sobrou livre para o paraguaio Pittoni encher o pé e obrigar Wilson a fazer uma bela defesa.
O castigo
O primeiro tempo já tinha cara de empate, quando o famoso ditado “quem não faz toma” se fez presente mais uma vez no futebol.
O rival cobrou o escanteio para a área tricolor, Lomba e Demerson se chocaram em lance normal e de grande infelicidade e deixou a bola livre para o velho conhecido Souza marcar o seu primeiro gol contra o seu antigo time.
O tricolor ainda respondeu com Maxi aos 43 minutos. Após bom cruzamento de Branquinho, o argentino finalizou para fora.
Segundo tempo Tricolor!
Anderson Talisca continuava comandando o Bahia, logo aos 5 minutos da segunda etapa, o garoto assustou o rival em cobrança de falta, que por sinal foi muito mal rebatida pelo arqueiro rival.
Aos 13 minutos veio mais uma chance de ouro. Maxi recebeu belo lançamento de Pará e chutou fraco e desequilibrado quando estava de frente para o goleiro rival.
Vitória (BA) aparece
O Bahia ditava o ritmo do segundo tempo, mas assim como o primeiro, o rival quase marca. Juan tocou para Marquinhos que estava bem posicionado e arriscou uma bomba, Marcelo Lomba se mostrou atento e afastou a bola pela lateral, o jogador do rival ainda conseguiu o cruzamento, mas para alívio da torcida tricolor Roniery afastou.
Expulsão para os dois lados
Mais uma vez Uelliton foi expulso jogando contra o seu antigo clube. O bom volante que agora defende as cores certas vem sendo peça importante no esquema tático de Marquinhos Santos. Mas continua dando sinais de temperamento forte. Discutiu de forma infantil com o atacante Souza (desta vez rubro-negro) e já seria advertido e expulso por conta do amarelo. O juizão preferiu botar os dois para fora de jogo para mostrar quem mandava em campo.
Torcida dita o ritmo e ditado prevalece!
A torcida do esquadrão mais uma vez jogou junto com o time e pedia que fosse com tudo ao ataque, em momento que o time estava sem volantes. O time de Canabrava demonstrava insegurança. Aos 42’ Pará cruzou para área e Wilson deixou a bola escorregar, Maxi que não esperava o presente não soube concluir para o gol vazio.
O rival quase conseguiu, mas o jogo só acaba quando o juiz PARÁ!
PARÁ nossa alegria…O famoso ditado “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” se fez presente. O bom lateral esquerdo Pará conseguiu marcar um gol ao melhor estilo Bahêa, no finalzinho de jogo e na garra. A cria da base acreditou em lance rebatido na área do rival ganhou do marcador na raça e estufou as redes. UM GOLAÇO!
Em geral o jogo foi bem movimentado e teve o Tricolor dominando, o resultado pode ter sido amargo se analisarmos a partida como um todo. Mas se tratando do bom futebol, da entrega do time, do gol no último minuto contra o rival, de entrar no G-4 e estar imbatível frente o maior rival em 8 jogos, torna o resultado excelente. A torcida e o time vivem em fase de lua de mel.
BBMP!!!
blogdotorcedorbahia.wordpress.com 